PALESTRAS ESTATÍSTICA

PALESTRA 1

Doutoranda Ana Carolina do Couto Andrade - USP 

Título: Estimação não viesada: O porquê não fazê-la.

Resumo: No âmbito da inferência estatística, a estimação dos parâmetros configura uma etapa importante no processo de obtenção de informações. A vista disto, existem vários métodos para calcular estimadores, como o método da máxima verossimilhança, método dos momentos, mínimos quadrados, plugin e minimax. Diante de tantas possibilidades, surgem critérios capazes de classificar e comparar estes estimadores, a fim de encontrar aquele que melhor se comporta. Comumente utiliza-se o erro quadrático médio, uma vez que mede o viés e a variância do estimador. O viés retrata a distância entre a média do conjunto de estimativas e o parâmetro a ser estimado. Assim, um estimador é dito não-viesado quando, em média, assume o verdadeiro valor do parâmetro. Com isso, uma metodologia amplamente empregada consiste em encontrar, dentre a classe dos estimadores não viesados, aquele que possui menor variância e, consequentemente, menor erro quadrático médio. Entretanto, em alguns casos, permitir um pequeno viés proporciona uma redução significativa na variância do estimador, acarretando em um menor erro quadrático médio, quando comparado com estimadores não viesados. Diante do exposto, esta palestra tem por objetivo mostrar que, em algumas situações, o estimador não viesado é uma escolha inadmissível, podendo, por exemplo, assumir valores fora do suporte paramétrico em estudo.

 

PALESTRA 2

Fernanda Kelly Romeiro Silva - UFG

R-Ladies GYN

 

PALESTRA 3

Ma. Tallyta Carolyne Martins da Silva - UFG e IMB

Título: Indicadores de monitoramento para gestão de políticas públicas

Resumo: No debate brasileiro há muito achismo e ideologia, e pouco uso de dados e evidências. Uma das principais dificuldades enfrentadas por uma gestão pública comprometida com resultados é a construção de indicadores para diagnóstico, monitoramento e avaliação de programas. Uma sistemática de monitoramento de resultados contribui para aprimorar a alocação dos recursos, a qualidade dos serviços prestados e produz subsídios para a tomada de decisões. Para exemplificar a utilização de indicadores de monitoramento, serão apresentados os trabalhos desenvolvidos no Instituto Mauro Borges sobre o Plano Estadual de Educação (PEE) e o Plano Plurianual (PPA).

 

PALESTRA 4

Dr. Eder Angelo Milani - UFG

Paulo Henrique Brasil Ribeiro - UFG

Séries temporais para dados de contagem

 

PALESTRA 5

Dr. Victor Fossaluza - USP

Aplicações de inferência bayesiana.

 

PALESTRA 6

Érika Soares Machado - UFG

Kaíque Ferreira Henrique de Souza - UFG

Título: Shiny e WebScraping: Uma análise de vagas de trabalho para o estatístico.

Resumo: Você sempre teve a curiosidade de saber como está o mercado de trabalho para um Estatístico? Ou o que será que o mercado está pedindo que um Estatístico saiba? Dá para permanecer em Goiânia e ganhar bem? Se você procurar um emprego hoje, quantas vagas você provavelmente achará? Este estudo traz uma pesquisa de mais de 80 dias com mais de 120000 vagas encontradas, tudo em buscamos da resposta para estas e outras perguntas dando uma noção de como o Mercado está hoje para que seja possível se preparar melhor quando você for enfrentá-lo.

 

PALESTRA 7

Dr. Gélio Mendes Ferreira - ANALYTICA

Empresa ANALYTICA

 

PALESTRA 8

Pedro Leonardo Longhin - UFG 

Título: Métodos e formas de investir: As técnicas mais difundidas no mercado financeiro.

Resumo: Em um primeiro momento será apresentado o sistema de renda fixa, suas classificações e categorias. No segundo momento será explorada a renda variável e o seu funcionamento. As técnicas difundidas no mercado financeiro como a “Análise Técnica”, usada para identificar possíveis oportunidades de compras ou de vendas de ativos, tendo como base o livro de Marcos Abe. A segunda técnica mais difundida no mercado financeiro chamada de “Análise Fundamentalista”, tendo como base o livro de Alexandre Póvoa, possibilita a identificação de ativos sólidos no mercado, que fornecem uma maior segurança quando se objetiva o longo prazo. Um link será estabelecido com o “Buy & Hold”, que utiliza dos processos fundamentalistas para a aquisição de ativos perenes que podem trazer retornos mais robustos quando comparados com investimentos mais populares, como a renda fixa e imóveis.

 

PALESTRA 9

Dr. Renato Rodrigues Silva - UFG

 

 

PALESTRAS MATEMÁTICA BACHARELADO

PALESTRA 1

Dr. Shirlei Serconek

Título: Experiência de 50 anos atuando como pesquisadora e matemática

Resumo: Um relato de experiência da Dr. Shirlei Serconek sobre sua trajetória profissional, partindo de aluna de licenciatura em matemática e chegando aos pós-doutorados pela Rutgers - The State University of New Jersey, onde uniu teoria e prática para sua formação como pesquisadora e professora.

 

PALESTRA 2

Dr. Jesus C. Mota

Título: Aplicações de equações diferenciais em problemas de recuperação de petróleo

Resumo: Nesta palestra apresentaremos algumas aplicações de matemática em processos de recuperação de petróleo de um reservatório petroleiro.

Inicialmente deduziremos um sistema de equações diferenciais parciais que modela o escoamento de óleo através do reservatório. Em seguida, considerando dados iniciais específicos do modelo, discutiremos técnicas de soluções para o problema.

 

PALESTRA 3

Ms. Taciano Messias Morais

Título: Inteligência Artificial e Ciência de Dados

Resumo: Cada vez mais estamos vendo notícias e burburinhos sobre os vários usos da Inteligência Artificial e do Big Data no mundo. Estamos vivendo uma nova era, onde bilhões de dados são gerados e utilizados a cada minuto. Mas será que estamos realmente preparados pro impacto que ela terá nas nossas profissões e sociedade como um todo? Esta palestra pretende discutir um pouco destes aspectos e também introduzir brevemente a área de Ciência de Dados, que é uma das que mais tem crescido atualmente, com enorme déficit de profissionais com forte conhecimento matemático.

 

PALESTRA 4

Dr. Bryon Richard Hall

Título: Transporte Público

Resumo: Palestra ministrada pelo professor Dr. Bryon Richard Hall. A formulação de questões de trânsito enquanto problemas matemáticos não é imediata. Nesta palestra duas questões distintas são apresentadas: o Problema de Equilíbrio de Tráfego e o Problema de Otimização de Transporte Coletivo. A primeira trata da simulação do tráfego existente na rede urbana e a segunda da otimização do transporte coletivo da perspectiva de usuários do sistema.

 

PALESTRAS MATEMÁTICA LICENCIATURA

 

 

PALESTRA 1

Dr. Rogério Ferreira - UNB

Título: Saberes matemáticos localmente construídos: O que temos a aprender com a diferença?

Resumo: Saberes matemáticos localmente construídos. Reflexões educacionais e matemáticas em perspectiva histórico-cultural. Exemplos de saberes de natureza matemática excluídos da academia. Escola ou escolas: que currículo defendemos?

 

PALESTRA 2

Dr. Geci José P. da Silva - UFG 

Título: Uma abordagem sobre a evolução da Matemática no Brasil

Resumo: Em 2018 o Brasil foi promovido ao Grupo 5 na União Internacional de Matemática (IMU -
International Mathematical Union), elite da matemática mundial, que contém os seguintes países:
Alemanha, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos, França, Israel, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. A
promoção ao Grupo 5 é consequência da contribuição brasileira à matemática mundial e reconhece a
excelência do trabalho da pesquisa nacional. Nesta palestra, faremos uma abordagem histórica da
evolução da Matemática no Brasil, como foi o início dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em
Matemática e os principais pesquisadores matemáticos pioneiros no Brasil. Também apresentaremos de
forma rápida como surgiu o Prêmio Nobel e porque a Matemática não é contemplado, e quais os principais
prêmios da área de matemática e sobre o ICM - Congresso Internacional de Matemáticos.

 

PALESTRA 3

Me. Greiton Toledo de Azevedo

Título: Invenções criativas e científico-tecnológicas nas aulas de matemática? Prazer, projeto Mattics!

Resumo: Nas novelas, os jovens sempre são retratados enfrentando problemas com algum conteúdo
matemático. Os brasileiros apontaram Matemática como a mais complicada, sobretudo no início do Ensino
Médio, quando aprofundam no currículo a álgebra e sua representante mais temida: a formalização de
fórmulas e regularidades. O X da Matemática, portanto, parece ser a busca por um sentido em seu
aprendizado. Que iniciativas têm surgido em prol de uma educação mais mão na massa, criativa e
inovadora nas aulas de matemática para mudar esse resultado? Esqueça aquela velha associação de que
sala de aula de matemática é sinônimo de modelos tradicionais de aprendizagem ou ações mecânicas que
geram repulsa pelo fazer e saber matemática. Vamos conversar sobre as inovações do ensino e
aprendizagem de matemática a partir do projeto Mattics, conhecer boas ideias e se inspirar nos resultados
de transformação e nos caminhos de impacto com a construção de tecnologias de baixo custo à
aprendizagem criativa de matemática para além da sala de aula. As ações do projeto Mattics se mostram
simples, mas com um cuidado muito profundo. Afinal, não é só a formação do aluno ali envolvida quando
se produz jogos digitais e dispositivos de robótica para o tratamento da doença de Parkinson, mas são
ações que pensam no outro – que buscam ajudá-lo de alguma forma. As sessões de tratamento da doença,
que tendem a continuar ao longo dos próximos anos, buscam ação estratégica mais ampla do que podemos
entender por uma educação que não se reduza aos testes padronizados e que traga, de algum modo,
contribuições científicas e efetivas à sociedade. E aí, vamos juntos?

 

Cordialmente,

Comissão Organizadora IV CEMEG.